terça-feira, 11 de agosto de 2009

Poema do tédio

Hoje não tenho o que escrever,
Mas preciso disso pra me sentir bem.
A noite inteira fiquei pensando
E então... o que vou fazer?
Imitar um poeta? impossível!
Hoje não sinto dor,
E não se quebrou nenhuma barreira intransponível
Falar de amor? ah, amor...
Já passou o eterno amor...
Já passou o grande encanto
Já passou toda aquela dor.
Falar sobre mim? Isto já não tem importância.
Não tenho grandes talentos,
Ou histórias em abundância.
Solidão?Dela não reclamo,
Se você aprende a viver sozinho,
Nada mais lhe deixa em prantos.
Então... Qual o significado disso?
Não sei,
Apenas escrevo...
Hoje não tenho histórias para contar...
Não tenho nada para desabafar,
Na verdade, não tenho nada que irá lhe agradar.
Ignore as rimas, ignore o autor...
Ignore tudo pelo que minha vida já passou.
Apenas ignore...
Ignore a dor que todos sentimos,
Ignore todas as histórias de amor que construímos,
Ignore todas as dúvidas que possuímos,
E olhe para frente, onde está tudo que ainda não vimos.
Rimas, rimas...
Já faço sem querer...
Depois de tanto escrever,
Elas insistem em aparecer.

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