segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Monólogo II

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Fuja enquanto puder. Fuja, fuja, corra, se esconda. Você é o que você é, e nem você vai mudar isso. Fuja e se esconda; por segundos, minutos, dias, noites, semanas, meses e anos. Seja o que eu não consigo ser, o que eu não nasci pra ser.
Mas não se esqueça de mim. Não esqueça de quem te deu origem, de onde você nasceu, quem é seu pai e seu irmão ao mesmo tempo. E lembre-se de não se enganar, porque tudo o que você vive, sente, e faz, não é eterno. No final, eu estarei aqui, esperando.
Tudo o que você despreza, mora dentro de você, e você sabe.
E a qualquer hora, quem pode voltar a dormir é você.
Porque afinal, você sou eu.
E esse post não é só pra mim.