segunda-feira, 5 de abril de 2010

É proibido se deprimir.

Pois é... Desde Novembro, sumi. Tinha prometido pra mim mesmo parar de postar nesse blog, e anotar em um caderno tudo o que se passava em minha cabeça. Mas o caderno sumiu... Então que se dane, aqui será meu novo caderno, definitivamente.

E mais uma vez eu me considero uma pessoa aversa à sociedade. Já notaram como é estranho e até errado pros outros, ver uma pessoa deprimida? Pois é... E em contrapartida, já viu que por conta disso, sempre escondemos o que sentimos? Não só as dores, mas acabamos por esconder tudo, de todos, sempre. E temos que carregar a maldita máscara da falsidade. Da pessoa feliz e risonha, por mais que isso pese. Só que às vezes, isso cansa. Cansa fingir... Cansa lutar... Cansa esconder. E aí você se isola para extravazar, de qualquer maneira que você encontre. Depois disso, sobra o rancor. O rancor contra as pessoas que não te deixam em paz, que te olham torto quando você está abatido, que cobram de você mais do que você pode fazer no momento. Que cobram um bom filho, um bom amigo, um bom aluno, e tudo que podem. Eles cobram demais, toleram de menos... Mesmo não falando nada, você percebe que a cada 10 minutos, sua mãe entra no seu quarto com algum pretexto. Que seus "amigos" te jogam indiretas para saberem de sua vida pessoal, ou querem que você mostre feridas que você não quer mostrar; quando você apenas precisa do ombro deles para se sentir melhor.
E quando você não atende a essas expectativas, não faz o dever de casa, não arruma sua cama ou não ri da piada engraçada, você é chamado de imprestável. Inútil. Ranzinza...
O que só melhora nossa situação.

1 comentários:

Mariza Resplandes disse...

Perfeita reflexão. Eu li :)

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